Após inúmeras reclamações sobre atrasos na análise de pedidos de emergência de US $ 600 para trabalhadores informais, o governo federal chegou a um acordo com Caix, Dataprev e o Escritório Federal do Defensor Público para fazer essa estimativa dentro de 20 dias após a execução.
Nas mídias sociais, os usuários até relatam esperar mais de 40 dias para obter uma resposta a uma solicitação.
“A negociação é no nível estadual e pretende reduzir o número de ações judiciais relacionadas ao assunto, além de facilitar o acesso a milhões de brasileiros a favor”, disse Advocacia-Geral da União (AGU), uma das partes envolvidas no acordo, que também incluiu o ministério. cidadania, um portfólio responsável pelo gerenciamento de políticas.
O contrato também estipula que a Caixa deve começar a pagar os benefícios aprovados dentro de três dias úteis após o recebimento dos recursos do Governo Federal. O prazo deve ser cumprido “em condições normais e dentro dos limites das atribuições apropriadas”, afirma a sentença da Justiça Federal de Minas Gerais que ratificou o contrato.
A conciliação foi concluída nos registros de uma ação civil pública movida pelo Departamento de Proteção aos Veteranos (DPU) em Minas Gerais, com o objetivo de responsabilizar Union, Caixa e Dataprev pelo suposto atraso na análise e alocação de procedimentos de auxílio.
A Caixa coleta dados que são enviados à Dataprev para processamento e análise. O Dataprev realiza todos os cruzamentos para verificar se o trabalhador que solicitou o benefício atende ou se atende a todas as condições da concessão. A resposta é então enviada à Caixi, que encaminha as informações ao solicitante e efetua o pagamento, se o auxílio tiver sido concedido.
Com a conciliação, a Defensoria Pública comprometeu-se a renunciar ao pedido judicial de aprovação automática da indenização se o pedido não fosse respondido dentro do prazo prescrito. Além disso, outros processos com reivindicação idêntica devem ser julgados improcedentes.
Segundo o procurador-geral da União em Minas Gerais, Bráulio Lisboa Lopes, o acordo melhorará o pagamento da ajuda e garantirá maior transparência e segurança aos cidadãos.
“O acordo pode reduzir potencialmente os litígios relacionados a esse tópico, contribuindo para a padronização de procedimentos no território nacional e a implementação das políticas públicas do governo para o combate ao gênero 19”, afirmou. O acordo foi negociado nas últimas três semanas.
A ação civil pública que resultou no acordo foi movida pelas defensoras públicas federais Carolina Godoy Leite Villaça e Sabrina Nunes Vieira e pelo defensor público federal Sérgio Armanelli Gibson.