Até hoje (20), os testes de coronavírus são vendidos a um preço pelo aplicativo Rappi. A ação é realizada com o movimento 2in2: para cada exame adquirido, será doado a alguém que não pode pagar.
O exame será realizado em um esquema drive-thru, nos estacionamentos dos shopping centers das principais cidades. A princípio, o serviço funciona apenas em São Paulo. Os horários estão disponíveis para a próxima segunda-feira (25) no Shopping Iguatemi, na Avenida Faria Lima.
O teste é do tipo sorológico e é vendido por R $ 251 – custo. Cada cliente pode adquirir até cinco testes para pessoas com pelo menos 10 anos de idade. Se desejar, você pode doar mais 5 testes (além dos que o movimento já doará), pelo mesmo valor.
Entre dois e cinco dias após o download, os pacientes receberão um link de e-mail para ver o resultado. Por enquanto, a capacidade de atendimento é de cerca de 800 pessoas por dia.
Como comprar testes através do Rappi
“Estamos comprometidos em aproveitar nosso potencial e nossa tecnologia para dar à população acesso aos testes. Criamos um botão em nosso aplicativo para que os usuários possam comprá-los – e também doar para outros”, agende o melhor dia e hora para ir ao ponto de coleta e fazer pagamentos digitais via aplicações ”, explica Sérgio Saraiva, presidente da Rappi Brasil.
Ao contrário dos testes realizados pela raspagem da nasofaringe (secreções), que detectam o vírus apenas na fase sintomática da doença, os testes vendidos no Rappi são sorológicos, feitos a partir da amostra de sangue de um paciente. Assim, é possível detectar anticorpos daqueles que sofreram a doença, mesmo que tenham passado semanas e se não houve sintomas. Segundo a ABC Medical School, a precisão dos resultados é de 94%.
Os testes doados irão para hospitais públicos e filantrópicos na mesma região em que a venda ocorreu. Em alguns casos, as doações podem afetar diretamente as comunidades.
“Dos países com o maior número de casos confirmados, o Brasil é um dos menos testados no Grupo 19. Mais testes significa dados mais confiáveis, que podem expandir significativamente a capacidade de resposta do país, especialmente para uma população em situação de vulnerabilidade social mais exposta a influências pandêmicas”. ‘, disse Ralf Toenjes, presidente da ONG Renovatio.
A campanha sem fins lucrativos tem como objetivo testar em massa a população, mapeando aqueles que já são imunes ao covid-19. Segundo os criadores, essa seria a melhor opção para desenvolvermos uma estratégia para diminuir o isolamento social, que duraria mais de dois meses.
“Com o número 2 em 2, poderemos agir ativamente como uma solução para a crise de saúde do país, fornecendo testes seguros, o que pode ajudar as autoridades a tomar a melhor decisão sobre como e quando facilitar o isolamento e avançar com a economia”, disse Victor Fiss. , fundador e CEO da CIA. do consultor.
“Quando vimos o desafio de testar a qualidade e a disponibilidade, percebemos a importância de criar uma iniciativa que pudesse se tornar um modelo nacional, sem fins lucrativos, de resposta conjunta da sociedade civil a esse problema”, diz Tiago Barros, co-fundador da Vitte, uma empresa de tecnologia da saúde. “A cada dois anos, a iniciativa testará o maior número possível de pessoas”.
O movimento 2in2 conta com a participação de startups e grandes empresas: Vitta, Stone, Cia. Da Consulta, Rappi, Loggi, Iguatemi Empresa de Shopping Centers, escritórios de advocacia Mattos Filho, XP Inc., QR Consulting, ONG Renovatio, Orbitae e Sic Works.
Além disso, existe um conselho médico com oito especialistas, incluindo o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Doenças de Emergência para Coronavírus do estado de São Paulo.