Uma prova disso é a confirmação de que as tradições do colonialismo deram origem a uma luta renovada pela África. Isso é evidente quando se separa a situação de segurança em que a verdadeira liberdade e soberania eram amplamente evasivas devido à influência intrusiva de forças externas no Mali e na África Ocidental. O conflito diplomático entre os líderes franceses e russos sobre a situação de segurança no Mali confirma o interminável novo domínio colonial no continente.
Os líderes franceses estão enfrentando tempos difíceis com as acusações de que mercenários russos estão envolvidos no treinamento de soldados do Mali. A opinião da elite política francesa é que detém o monopólio da resolução da crise de segurança no Mali, que não mostra sinais de enfraquecimento desde 2012. A inquietação expressa pelas Forças Armadas e Ministros das Relações Exteriores da França em relação ao grupo Wagner, um notório empreiteiro militar privado russo. É o reino. Em novembro, os ministros franceses enviaram os mercenários de Wagner para a África Ocidental. “Inaceitável”.
Apenas alguns dias atrás, A União Europeia (UE) decidiu impor sanções No Grupo Wagner, assim como três empresas e “sete ou oito” indivíduos com empreiteiros militares privados “após citar violações de direitos humanos e pressionar por medidas punitivas”. Na esteira dos fracassos franceses em acabar com a atual crise de segurança causada pelo terrorismo transfronteiriço, a França está claramente insatisfeita com a abordagem da Rússia sobre a situação de segurança no Sahel. A Rússia não é um reduto da virtude – os dois países exibem a nauseante forma de arrogância neocolonial, na qual os territórios africanos são apenas brinquedos que podem ser transmitidos um ao outro como uma rixa hereditária familiar.
O pedido de sanções vem na sequência de relatos de que o Grupo Wagner está enviando mercenários ao Mali para mitigar uma crise de segurança em uma região que a França aparentemente não conseguiu controlar. A mídia francesa France 24 perguntou: “Os mercenários russos estão realmente treinando soldados do Mali?” Isso emitiu uma declaração frenética. E fala do novo direito colonial que exerce sobre suas ex-colônias. Na verdade, a questão é: por que a França está tão preocupada em fazer uma declaração completa sem perceber sua própria hipocrisia?
França x Rússia nos mostrou que a guerra pela supremacia neocolonial está longe de terminar na África. Maliars pode ser verdade Desapontamento Com o intervencionismo liberal francês, é igualmente perigoso abraçar a ajuda russa na forma do grupo de Wagner. É verdade O grupo Wagner pode ser perigoso Estabeleceu seu recorde em países como Síria, Líbia, Ucrânia e República Centro-Africana. Ao mesmo tempo, deve-se notar que a Rússia e o grupo Wagner não são o mesmo – embora este último tenha a bênção indireta do chefe. Putin deixou claro que as ações de empreiteiros militares privados não eram ações do governo russo e que eles eram livres para perseguir qualquer propósito internacional, desde que cumprissem a lei russa. Mas sempre haverá uma linha tênue.
Seja qual for o caminho que o Mali escolher, ele deve ser cauteloso com qualquer intervenção estrangeira natural que possa comprometer sua soberania no longo prazo. É preciso ter cuidado para que permitir que grupos privados como Wagner manche o respeito pelos princípios do direito internacional. A União Africana não deve ser sempre um playground para as potências hegemônicas europeias – é hora de cultivar soluções orgânicas cultivadas localmente que não cultuem iniciativas ecológicas e estrangeiras.