O presidente Jair Bolsonaro fez novos gestos nesta terça-feira (30) no Congresso Nacional e convocou os chefes da legislatura, o deputado Rodrigo Mai (DEM-RJ) e o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) para acompanhá-lo em sua futura viagem presidencial ao interior do Brasil.
Os presidentes da Câmara e do Senado compareceram à cerimônia desta terça-feira no Palácio do Planalto para estender a ambulância, que será válida por mais dois meses e que pagará um total de R $ 1.200 a cada usuário durante esse período.
Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que a presença de Maia e Alcolumbra era um sinal de que “juntos podemos fazer muito pela nossa pátria”.
A atitude de Bolsonaro em relação ao legislativo foi marcada por várias contrações nos últimos meses, mas o presidente pediu recentemente que se aproximasse dos parlamentares.
Com outro aceno de Maia e Alcolumbra, Bolsonaro disse em uma cerimônia nesta terça-feira que iria ao Congresso na próxima semana para sancionar um projeto patrocinado pelo governo que, entre outras coisas, estende a validade da carteira de motorista para 10 anos.
“Se Deus quiser outros momentos, teremos juntos para o bem de todos nós”, disse o funcionário.
Bolsonaro também pediu que prefeitos e senadores assinem um decreto presidencial estabelecendo uma extensão da ambulância, em uma nova demonstração de unidade entre os líderes das duas autoridades.
O tom de moderação aceito pelo presidente faz parte da estratégia de Bolsonar de tentar cortar os gastos do governo e proteger seus filhos.
Nas últimas duas semanas, marcado por operações policiais contra alvos próximos à sua família, o agente recuou em comportamento agressivo e fez gestos de apaziguamento ao judiciário e ao legislativo.
A mudança de atitude – pelo menos por enquanto – ocorreu depois que pelo menos dois membros da equipe ministerial recomendaram a pesagem do presidente: Fernando Azevedo (defesa) e Fábio Faria (comunicação).