Com a crise e a autoconsciência, o Líbano está se aproximando de um colapso em hospitais com uma explosão

Sustentado pela crise humanitária, o Líbano está enfrentando ontem um grande número de vítimas da explosão na região portuária da capital Beirute – o número de feridos excede 4.000 e o número de mortos excede 100, anunciou a Cruz Vermelha Libanesa. Atualmente, o país está enfrentando as consequências de sua mais grave crise econômica desde o final da guerra civil de 1990.

Um país do Oriente Médio está ameaçando não lidar com a enorme demanda por serviços médicos para os feridos. “Na situação atual no Líbano, não há como atender os feridos. Devido à crise econômica, os serviços públicos estão em colapso”, alerta Maurício Santoro, Professor do Departamento de Relações Internacionais da Nassauer (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

Até agora, o Líbano tem sido relativamente bem-sucedido na consolidação do progresso do novo coronavírus Desde fevereiro, quando ela registrou o primeiro caso, houve 65 mortes e 5.062 casos confirmados no país em 19, de acordo com um painel global de pandemia realizado pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos.

Apesar disso, o país aumentou acentuadamente para aumentar o número de mortes e decidiu introduzir uma prisão rígida de duas semanas – a restrição, que começou em 27 de julho, deve durar até o próximo fim de semana.

04.ago.2020 – Os feridos estão sendo tratados na calçada após uma explosão em Beirute

Imagem: IBRAHIM AMRO / AFP

Segundo Santoro, os hospitais libaneses já estão enfrentando um cenário de “escassez de medicamentos e suprimentos básicos”.

Um dos problemas com a explosão é que os hospitais libaneses já estão sobrecarregados. Após a tragédia, tivemos um episódio simbólico: o prefeito de Beirute chorou ao vivo na televisão comparando o que aconteceu com a bomba em Hiroshima

Maurícia Santoro, cientista político

Os serviços de emergência até demitiram pacientes feridos. O maior hospital da cidade, St. George’s, teve suas janelas derrubadas e seu telhado derrubado. Os pacientes internados na unidade ficaram feridos e os pais de crianças com câncer levaram os filhos para fora da cama.

Uma fonte de segurança disse que as vítimas foram levadas para tratamento fora da cidade porque os hospitais em Beirute estavam superlotados com os feridos.

Danos ao porto impedem a chegada de auxílio

Segundo o cientista político, a libra libanesa (a moeda oficial) desvalorizou 40% nos últimos seis meses, empurrando metade da população abaixo da linha da pobreza, situação exacerbada pela pandemia de coronavírus. A destruição parcial de seu único porto principal também terá consequências para a economia.

Para José Niemeyer, coordenador do grau de relações internacionais do Ibmec-RJ, uma tragédia dessa magnitude deve garantir ao Líbano a solidariedade da comunidade internacional.

“Em geral, organizações internacionais como Médicos Sem Fronteiras e ActionAid estão envolvidas em desastres desse tipo. E geralmente há cooperação internacional. Podemos ter confusão nos países centrais”, diz ele.

No entanto, a destruição do porto de Beirute deve dificultar a chegada dessa ajuda humanitária.

“Existe um sério problema de logística. O país depende das importações e seu principal ponto de entrada é o porto de Beirute”, afirmou Santoro.

“Como será receber suprimentos básicos como alimentos e medicamentos? Não há outro porto que possa desempenhar esse papel logístico. Existe a possibilidade de atravessar Israel pelo continente. Embora isso seja tecnicamente possível, é algo politicamente complicado”, analisa o cientista. político.

Uma forte explosão atingiu Beirute, Líbano, e deixou pessoas feridas

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