O Natal é a hora de abrir os presentes, e uma equipe de cientistas da NASA, a agência espacial dos EUA, tem um presente invejável se preparando para abrir: uma amostra de terra e gases vindos diretamente da lua, há quase 50 anos.
Esta é uma amostra retirada da missão Apollo 17, última missão tripulada do projeto Apollo, que visa explorar a lua, e aconteceu em dezembro de 1972, há 49 anos.
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Na época, pensava-se que a humanidade teria tecnologia e conhecimentos científicos mais avançados no futuro, o que permitiria um estudo aprofundado desse padrão. Outras amostras foram retiradas para abertura no retorno à Terra número 1
Década de 1970, mas um deles foi preservado por quase meio século para estudo posterior.
A amostragem foi realizada por Gene Cernan, até agora o último astronauta a pisar na lua. Cernan estava explorando o vale Taurus-Littrow na superfície da Lua quando inseriu um tubo de cerca de 70 polegadas no solo para recuar.
O que você espera encontrar e como abrir
Os cientistas prevêem que, ao abrirem a amostra, encontrarão gases. Hidrogênio, hélio e outros gases preciosos estão entre as apostas, conforme já se sabe sobre a lua. Testar esses materiais ajudará a entender melhor a aparência da superfície lunar e também ajudará os engenheiros a preparar novas ferramentas e técnicas para extrair material espacial, seja em satélites como a Lua ou em planetas como Marte.
No entanto, para abrir o material recolhido pela Apollo 17, a NASA pediu a ajuda da ESA, a Agência Espacial Europeia, para desenvolver uma espécie de “abridor de latas” para esta tarefa.
O apelido da ferramenta de perfuração criada pela ESA foi dado pelos próprios cientistas, de forma lúdica. Isso foi feito justamente para furar o recipiente em que se encontra a amostra, mas para captar os gases sem escapar deles, evitando perdas.
Esses gases serão colocados em outros tanques, usando um coletor de extração desenvolvido pela Universidade de Washington, com sede na cidade de Saint-Louis, nos Estados Unidos. Depois disso, esses destinatários serão enviados a diferentes partes do mundo para estudar.
“Cada componente do gás que está sendo analisado pode ajudar a contar uma parte diferente da história da origem e evolução dos elementos dinâmicos na Lua e nos primeiros dias do sistema solar,” disse Francesca McDonald, uma cientista da ESA. que colaboraram no projeto, em comunicado oficial. publicado pela agência. Demorou 16 meses para criar o “abridor de latas” perfeito para a tarefa de abrir uma amostra limpa.
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