Pequim, 1 de julho de 2020 (AFP) – A China anunciou na quarta-feira que enviaria uma sonda e um pequeno robô para Marte no final de julho, sua primeira missão no planeta vermelho.
O país está investindo bilhões de dólares em seu programa espacial, que inclui o lançamento de satélites, o envio de tripulações para a Lua e a missão de lançar uma nova sonda em meados de maio.
“Selecionaremos uma data apropriada entre 20 e 25 de julho para o lançamento da sonda Tianwen-1 em Marte”, anunciou o centro de lançamento espacial em Wenchang (sul da China).
“Desejamos à missão um sucesso completo!” assinala a afirmação na rede social WeChat.
A jornada Terra-Marte leva cerca de sete meses. Assim, a sonda chinesa não deve chegar ao seu destino até 2022.
A distância está mudando constantemente, mas é pelo menos 55 milhões de quilômetros.
A missão, chamada “Tianwen” (“Perguntas para o céu”), tem três objetivos: colocar a sonda em órbita marciana, abaixá-la até a superfície do planeta vermelho e guiar o robô para análise.
A China já realizou uma operação semelhante na Lua, onde em 2013 depositou o “Coelho de Jade”, um pequeno “rover” com controle remoto e, mais tarde, em 2019, outro robô, este no lado oculto do satélite.
Os Estados Unidos são o país com maior presença em Marte: eles já enviaram quatro veículos de pesquisa e, em julho, enviarão um quinto, chamado “Persistência”.
Os Emirados Árabes Unidos também querem se juntar à corrida pelo planeta vermelho, e a sonda será lançada no Japão.
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