Do número total de óbitos desde as 19h entre 16 de março e 16 de julho deste ano nas capitais do Brasil, 11,87% eram pessoas que moravam em outras cidades, segundo uma pesquisa baseada em registros feitos pela Associação Nacional de Registros . pessoas naturais (Arpen-Brasil).
Porto Alegre (RS) foi a capital que recebeu proporcionalmente mais pacientes de outras cidades com 19 óbitos (40% do total de mortos), seguida por Cuiabá (MT), com 36%, Recife (PE), com 25% e Palmas (TO) com 24%.
Brasília (DF) com 14%, São Paulo (SP) com 12%, Curitiba (PR) com 11%, Belo Horizonte (MG) com 11% e Rio de Janeiro (RJ) com 10%. estão próximos da média nacional.
Entre as capitais que registraram as menores mortes de jovens de 19 anos residentes em outras cidades estão Salvador (BA), com 6%, Manaus (AM), com 7%, e Macapá (AP), com 5%.
Outras causas
Quando outras doenças respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia, síndrome respiratória aguda (SARS) e septicemia) são incluídas na conta, a parcela de mortes de não residentes nas capitais permanece no nível de quase mortes na precipitação-19, de 12,3%.
Comparada a outras causas de morte natural, a diferença é maior. A proporção de não residentes que morreram de causas cardiovasculares nas capitais foi de 8,8% no mesmo período de quatro meses (em comparação com 12,3% devido a doenças respiratórias).
A busca por grandes centros de tratamento médico urbano é uma ocorrência comum, pois geralmente possuem melhor estrutura hospitalar e maior concentração de leitos no pronto-socorro.
Acreditava-se que uma pandemia poderia acentuar essa tendência, já que 19 camas cobertas, que exigem uma estrutura isolante, estão concentradas nas grandes cidades da maioria dos estados.
Ao comparar dados sobre as mortes de não residentes nas capitais de 16 de março a 16 de julho de 2020 com o mesmo período de 2019, observa-se que a participação caiu para todas as causas de morte natural.
Por exemplo, a mortalidade por doenças respiratórias de pessoas de outras cidades foi responsável por 14,9% das mortes registradas nas capitais em 2019 e 12,3% em 2020 – uma queda de 2,6 pontos percentuais. O declínio, no caso de causas cardiovasculares, foi ainda maior, em 3,3 pontos percentuais.
Uma possível explicação para isso é que os brasileiros, com medidas de isolamento social e restrições à circulação, viajam menos e, portanto, passam mais tempo nas cidades em que vivem. Segundo pesquisa da Vivo Ads, a pandemia afetou 28% das viagens programadas para 2020, das quais 83% tinham destinos nacionais.
Além disso, como você já mostrou outra pesquisa da Arpen-Brasil, houve um aumento na proporção de pessoas que morreram em casa este ano, em comparação a 2019, devido a uma pandemia (entre outras coisas, devido ao medo de procurar ajuda em um hospital).
Os dados sobre óbito por local de residência estão disponíveis a partir de terça-feira (28) em uma nova ferramenta de busca no Portal da Transparência do Registro Civil, a plataforma na linha gerenciado pela Arpen-Brasil.
De acordo com os dados disponíveis em Lugar, colocarum total de 74.738 mortes foram registradas nos cartórios brasileiros, de acordo com 19 registros, aproximadamente metade deles nas capitais, entre 16 de março e 16 de julho deste ano.