O aplicativo Caixa Tem é uma maneira que o governo federal criou, há quase três meses, para dar à população US $ 600 Emergência devido à pandemia de coronavírus, mas desde que foi publicada, recebeu muitas críticas por sua instabilidade, longas filas de espera por ajuda e falta de infraestrutura para suportar um excesso de abordagens simultâneas.
É realmente difícil criar esse sistema? Viés ouviu os especialistas para entender.
Item 1: vermelho
As longas filas a serem atendidas levaram a queixas. O diretor da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Daniel Couto Gatti, argumenta que esse tipo de programação, amplamente utilizado, serve para evitar a sobrecarga da máquina.
Existem outras doações que atendem à demanda ou o banco pode contratar um serviço adicional para garantir que as máquinas possam lidar com a quantidade de demanda. “Mas cria custos absurdos e existem dados que não podem ser deixados de fora do ambiente da empresa, o que dificulta o trabalho [seu tratamento]”diz Gatti.
Kalinka Castelo Branco, professor do ICMC (Instituto de Matemática e Ciências da Computação) da USP (Universidade de São Paulo) concorda, mas reserva: A Caixa tentou dividir os usuários por data de nascimento para ter menos pessoas que use o tempo, mas depois adicionou mais recursos ao aplicativo.
“Quando você aumenta a funcionalidade, também aumenta o uso desse sistema. Em seguida, as pessoas que já receberam ajuda começaram a usar outras coisas com o aplicativo e aumentaram o número de acessos. Talvez isso [os recursos novos] precisava ser dosado para poder subir de maneira mais organizada e calma ”, analisa.
Analista de Desenvolvimento de Mercado Livre Michel Wilhelm acredita que ele se foi investir para esse aplicativo. “Se você criar um aplicativo que terá milhões de downloads, seu ele precisa saber se está disposto a pagar o preço “, diz ele. Seria necessário comprar ou alugar mais servidores que pudessem lidar com solicitações em excesso, ou seja, o acesso dos internautas.
O problema com essa saída é que o proprietário do serviço nem sempre está disposto a pagar por isso. “Em alguns meses, esse sistema não existirá mais. Então, por que a Caixa investirá uma enorme fortuna para dar o melhor efeito possível a um sistema que não estará mais no ar em alguns meses?”, Pergunta um professor da Faculdade de Ciência da Computação e da Mackenzie Computers. Vivaldo Jose Breternitz.
Ponto 2: instabilidade
O sistema Caixin tem mais de 65 milhões de usuários, que é tão grande que é improvável que um aplicativo em larga escala seja capaz de lidar com isso. “É muito difícil para mim ter um aplicativo que comprove isso”, diz Anderson Chamon, sistema de pagamento PicPay.
As inconsistências no aplicativo aumentam quando mais pessoas o usam – às vezes excedendo 500.000 acessos simultâneos. “Eles até calculam que podem ter 50 milhões de acessos por dia, por exemplo, mas, dependendo do tempo em que o maior número de acessos está concentrado, o sistema não consegue lidar com isso”, pensa Gatti.
Ponto 3: urgência
Chamon acredita que havia pouco tempo para criar um aplicativo que pudesse atender a esse requisito. Para ele, a solução seria colocar vários desenvolvedores na equipe do Tema da Caixa, antecipar o prazo e permitir que milhões de usuários o usassem ao mesmo tempo. “É um exercício constante em reconhecer problemas e resolvê-los”, diz ele.
Outra possibilidade definida pelos especialistas é o desenvolvimento da cascata – ou seja, iniciar o serviço com o mínimo necessário e sem erros. Somente depois que a primeira fase for bem-sucedida, trará mais recursos após uma certa quantidade de tempo de teste.
Mas pare Gatti, da PUC-SP, isso também não garante que o aplicativo esteja longe de ser um problema. “A solução é extremamente complexa porque depende de uma infinidade de fatores. Portanto, não é possível dizer se o planejamento do processo seria bem-sucedido”, argumentou.
Breternitz acredita que a Caixa entregou um bom produto, devido ao pouco tempo que os desenvolvedores tiveram que construir. “Durante o tempo que a equipe teve que fazer, é quase um milagre. É um produto que funciona mal, mas funciona e um grande problema foi a urgência necessária para criar esse sistema”, diz o professor Mackenzie.
Ponto 4: segurança
Este mês, o governo reconheceu a “ação orquestrada” de hackers em desestabilizar Caixa Tem, Eles mobilizariam “robôs” para acionar mensagens de que o aplicativo está tendo dificuldades para revisar o saldo.
William Bonner disse isso em maio seu filho Vinícius foi vítima de um golpe de estado devido a uma ambulânciaSegundo o jornalista, o CPF de seu filho foi registrado como criminoso para retirar o benefício de outra conta. “Meu filho não pediu ajuda. Ele não autorizou ninguém a fazer isso por ele. É obviamente outro golpe”, escreveu a âncora “Jornal Nacional” em seu Twitter.
Além dele, outras celebridades como Manu Gavassi e Thammy Miranda incluiu seus nomes no mesmo esquema para receber o benefício.
Kalinka Castelo Branco, da USP, analisa que esses tipos de fraudes, nas quais as celebridades estão envolvidas, não são difíceis de acontecer porque suas informações são públicas. Os bancos de dados de pessoas comuns também estão circulando ilegalmente na Internet. “Hoje, é muito fácil encontrar o CPF de alguém e um endereço de e-mail válido. Portanto, depois de obter essas informações (de terceiros), é fácil”, diz ele.
Mas, para ela, houve um fracasso por parte do banco. “Como a Caixa diz que ela avaliou os registros para verificar se essa pessoa precisava ou não desse benefício, provavelmente houve uma falha na verificação”, diz ele.
“Em um aplicativo como a Caixa, a segurança é essencial. Além da criptografia e autenticação, há outras coisas a serem observadas, como as leis de proteção de dados, porque elas respeitam a privacidade do usuário”, explica Gatti.
O que a Caixa diz?
Olhando, a Caixa disse que “clientes e usuários de ambulâncias conseguem realizar suas operações”, mas que instabilidades nos sistemas podem ocorrer devido ao número de abordagens simultâneas. Existem 400 milhões de usuários únicos, mais de 1,2 bilhão de consultas de saldo e relatórios, 17,9 milhões de boletos pagos e 4,9 milhões de compras usando máquinas / QR Code.
“Com acessos simultâneos recordes registrados em todos os canais digitais da Caixa, que às vezes excedem 500.000 acessos simultâneos, podem ocorrer interrupções no sistema, em momentos de maior concentração”, diz a nota.
A Caixa enfatizou que estão sendo feitas melhorias, mas não comentou o investimento em outras soluções ou em um serviço adicional para aumentar o volume. O relatório também foi contatado pelos desenvolvedores do aplicativo, mas não houve resposta.