O Brasil passou por dois milhões de casos de aeronaves covid-19, segundo pesquisa de um consórcio para veículos de jornal dos quais é Twitter faz parte. Em 24 horas – de ontem até hoje – outros 43.829 registros de doenças foram registrados. Como resultado, o número total de infectados atingiu 2.014.738.
Além disso, os secretários estaduais de saúde adicionaram outras 1.299 mortes no mesmo período. Como resultado, o número total de vítimas de infecção por coronavírus atingiu 76.822.
A média móvel nos últimos sete dias no país é de 1.081 mortes por dia – o número mais alto da quinta-feira na série histórica.
Um grupo de veículos de comunicação começou recentemente a detectar uma média móvel de novas mortes, que calcula a média de mortes registradas nos últimos sete dias. Esta operação é mais adequada para rastrear o movimento das estatísticas, pois equilibra mudanças repentinas nos números ao longo da semana.
Os boletins publicados nos fins de semana e nas segundas-feiras costumam registrar um número muito menor do que nas terças e quartas-feiras, devido a atrasos na publicação dos resultados dos testes Covid-19. Por exemplo, as estatísticas de óbitos na terça-feira podem resultar em óbito devido a esse dano fora dos dias úteis.
Dados regionais
A região Sudeste registrou 612 mortes nas últimas 24 horas – um aumento a partir de ontem, quando ocorreram 527 mortes. Mas abaixo de terça a terça-feira, o segundo dia com mais mortes registradas em São Paulo (houve um total de 682 mortes na região). Havia mais 329 casos no nordeste no mesmo período.
O consórcio também aponta que norte (112), centro-oeste (141) e sul (105) adicionaram menos casos do que outras regiões.
Dados do Ministério da Saúde
Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde incluiu 45.403 registros de infecção de coronavírus no Brasil. O número total de infectados nas contas do governo é 2.012.151.
Esse portfólio representou 1.322 novas mortes de ontem a hoje, com o número total de vítimas atingindo 76.688 em todo o país. Foi o pior dia de julho, com o maior número de mortes em 24 horas desde 23 de junho, quando o ministério incluiu 1.374 mortes em contas oficiais. O recorde anterior do mês foi registrado na última terça-feira (14), quando foram adicionados 1.300 óbitos.
O governo federal também disse que atualmente monitora 639.135 pacientes no Brasil. Outros 1.296.328 casos já são considerados recuperados.
No Brasil, a morte geralmente está aumentando
A pandemia afeta inconfundivelmente as estatísticas de mortes no Brasil. No primeiro semestre deste ano, 667.258 mortes foram registradas em cartórios brasileiros, cobrindo todos os tipos de causas naturais e externas. Em comparação, no primeiro semestre de 2019, houve 608.265 mortes, segundo a coluna de Diogo Schelp.
Ou seja, nos primeiros seis meses de 2020, houve um aumento de 9,7% no número total de mortes em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em números absolutos, 58.993 mortes a mais foram registradas em 2020 do que na primeira metade de 2019. No mesmo período em 2020, os cartórios registraram 62.074 mortes confirmadas ou suspeitas da covid-19 – uma causa de morte que aparentemente não existia em 2019.
Veículos se unem para obter informações
Em resposta à decisão do governo de Jair Bolsonar (sem partido) de restringir o acesso aos dados da pandemia da covid-19, a mídia Twitter, Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para cooperar e solicitar os dados necessários diretamente às secretarias estaduais de saúde de 27 unidades da Federação.
O governo federal, através do Ministério da Saúde, deve ser uma fonte natural desses dados, mas opiniões recentes do governo e do próprio presidente questionam a disponibilidade dos dados e sua precisão.