O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) elogiou hoje a administração do general Eduardo Pazuello como ministro interino da saúde.
“Espero não mudar nenhum outro ministro. Temos escassez de serviços de saúde, mas embora Pazuello funcione muito bem. A administração é excepcional, nunca vi essa administração na história. Sabemos que ele não é médico, mas tem uma equipe fantástica no ministério”, afirmou. Presidente.
“Muitas pessoas querem que a gente coloque um médico lá, mas o médico é um gerente difícil. Se um médico aparecer, conversaremos com Pazuella”.
Desde maio, encarregado do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello é o terceiro portador de carteira do governo bolsonar. Primeiro nomeado, Luiz Henrique Mandetta, médico, permaneceu no poder até abril, libertado em meio a uma pandemia de uma nova coronavírusNelson Teich, o herdeiro, também é médico e ocupou o cargo entre 17 de abril e 15 de maio, quando pediu para sair.
Ambos discordaram das medidas que o presidente defendeu durante a luta contra a pandemia do “rápido 19”. Mandetta chegou a ser crítico de Bolsonar depois de deixar o governo federal e considerou a militarização do portfólio “decepcionante” em meio ao progresso do novo coronavírus. “Os médicos não sabem como fazer guerra, os generais não sabem como fazer saúde”, disse ele à AFP.
Teich acredita que o estilo de comando adotado por Bolsonaro como efeito colateral enfraquece o Ministério da Saúde em meio a uma nova pandemia de coronavírus. Em uma declaração para Entrevista UOL, o ex-ministro disse que havia um problema de “não gerenciar” o portfólio como reflexo dessa característica natural do CEO.
Presentes também ao vivo, Ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou a nomeação de Carlos Alberto Decotelli no Ministério da Educação. Guedes garantiu que a escolha era exclusiva de Bolsonaro.
“Eu sei que Decotelli foi uma boa escolha. Eu não disse nada. Se eu estou supondo, estou apenas adicionando meu problema, então fiquei quieto”, disse ele.