BOLA – Sadinos aguarda decisão da TAD em 15 dias (Vitória de Setúbal)

O Vitória de Setúbal emitiu manifestação na qual espera que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) decida nos próximos 15 dias o recurso interposto pelo clube, onde pretende evitar a exclusão das provas profissionais.

Liberação:

Estávamos perante uma decisão de difícil compreensão e aceitação do TAD que não decretou a medida cautelar para suspender a decisão ilegal da Liga de rebaixar o Vitória ao campeonato nacional.

E não entendemos a decisão do TAD porque, e em resumo, não sabia, como DEVIA e poderia todas as questões em discussão.

E não diga que essa posição é só de Vitória e de seus advogados. Tanto mais que o parecer foi emitido por um Ilustre Professor Doutor em Direito Desportivo, que, também, entende que o Manual de Procedimentos sob o qual foi ilegalmente indeferido o Requerimento em nossa Vitória não tem validade. O que até mostra que, ao contrário do que foi dito por uma senhora diretora da Liga, este não é o campeonato dos advogados, mas sim, e como o Vitória bem disse, é o campeonato da legalidade.

Foi uma pena que o TAD, na sua ânsia de não expedir uma medida cautelar, para não impedir o sorteio de concursos, não tenha considerado cuidadosamente os argumentos e opiniões apresentadas. Relativamente a este Manual, ou a tudo o mais, foi alegado, não apreciando, por exemplo, o alegado justo impedimento, para a Assembleia Geral aceitar a doação de 65 lotes doados pelo Município de Setúbal ao VFC e que concordou em dar um garantia, por hipoteca, à Autoridade Tributária, por imposição expressa da Direcção-Geral da Saúde.

O Presidente da TAD, que tanto pressionou a decisão a ser tomada no dia 27, de salvar a cara da Liga, e deixe-me dizer em apoio à verdade da Federação, por não realizar o sorteio para as competições, agora tem chance apenas de “pressionar” o Colégio Arbitral, para DECIDIR, no prazo máximo de 15 dias, a parte principal desse processo permitindo ao Vitória iniciar a competição, até porque isso é possível.

Aliás, “com um corte de foice”, dir-se-á que o TAD teve tempo de comentar a sua competência para julgar o caso, mas esqueceu-se de apreciar as outras excepções, que podem até ser de conhecimento não oficial.

É verdade dizer que o recurso de Chaves, por motivos semelhantes, no ano passado, foi admitido e julgado no CJ e recorreu para o TAD, tendo perdido em ambas as instâncias e agora intentou recurso no Tribunal Administrativo, porque este de, querer ganhar na secretaria o que perderam no campo não é novidade, é o jeito de ser desses arautos da pseudo legalidade, que fazem justiça na medida.

Por fim, diremos que o processo contém toda a documentação necessária para que o TAD decida, sem ter que fazer indagações às testemunhas elencadas, mas se o quiser tem que trabalhar, porque o que está em jogo é APRECIAR E DECIDIR se as decisões tomadas pelo Presidente da Liga e dois dos seus Directores, são nulas ou sem efeito, porque quem as tomou não teve legitimidade e competência para o fazer, o que assim decidido prejudica a apreciação das demais matérias.

Só isso, se o Colégio de Arbitragem, analisar com todo o cuidado que for exigido, toda a documentação e que foi reivindicada pelas partes, VOCÊ PODE DECIDIR AGORA.

É a imagem do TAD e dos seus Árbitros que está em jogo a partir deste momento.

Ou fazem JUSTIÇA e dignificam o TAD ou fazem justiça aos “donos do futebol” e dão razão à grande maioria dos adeptos do futebol, que não se vêem na dita justiça desportiva.

Aguardamos a JUSTIÇA, com a certeza de que a REASON nos assiste.

Eles querem se livrar de nós, mas não terão sucesso.

VENCER SEMPRE

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral de VFC Cândido Casimiro

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