A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte anunciou o adiamento do encontro entre o Sporting e o Gil Vicente, mas a Liga está a bater o pé e a envidar todos os esforços para que o encontro se realize.
Uma espécie de queda-de-braço que deve terminar nas próximas horas, sendo oficializada a suspensão (ou não …) do jogo em Alvalade. Vamos fazê-lo por etapas. A ARS do Norte garantiu ontem que, face ao surto do Covid-19 no plantel do Gil Vicente, o encontro com o Sporting não vai decorrer no dia previsto – amanhã, pelas 18h30. «Até ao momento, foram identificados 19 casos confirmados, dos quais 11 atletas e 8 membros do corpo técnico. Seguindo as informações fornecidas e a avaliação de risco dada os resultados obtidos em um teste de pesquisa SARS-CoV-2, em conformidade com os poderes atribuídos às autoridades de saúde, foi decidido pelas autoridades de saúde a nível nacional, regional e local, não o necessário condições para que o jogo seja cumprido. As Autoridades de Saúde continuarão a acompanhar a evolução desta situação e a desenvolver as medidas de Saúde Pública que entender necessárias, em conjunto com as entidades gestoras », pode ler-se no comunicado.
Pensou-se que este seria um ponto final. Mas a Liga, ciente do precedente que esta decisão pode abrir e das dificuldades que os adiamentos podem trazer para um calendário já muito apertado, e apresentando como base o que pediu na reunião com a Direcção-Geral da Saúde – que casos positivos fique isolado e que os negativos sejam testados e, caso voltem a ser negativos, há jogo desde que as equipes tenham o número mínimo de jogadores (sete com um goleiro) -, continua a insistir na partida, argumentando que a decisão de adiar a saída deve partir exclusivamente da Liga e não das autoridades sanitárias.
O Gil Vicente optou, por agora, por calar-se, tal como o Sporting, que não se pronunciou. Não foi informado oficialmente do adiamento e segue treinando com a intenção de ir ao jogo …