A EDP deixou de ter acionistas de referência portugueses após o aumento de capital de mil milhões de euros. Com efeito, o BCP participou na operação mas numa proporção inferior à sua posição no capital da empresa de electricidade, passando a controlar menos de 2% do capital social da EDP.
O banco liderado por Miguel Maya detinha 2,07% do capital da empresa eléctrica antes do aumento de capital, necessitando de investir 21 milhões de euros para manter a participação.
Agora em comunicado à CMVM, A EDP informa que o BCP, nomeadamente através do Fundo de Pensões do Grupo BCP, aumentou o número de ações detidas, mas viu a sua participação na empresa de eletricidade descer abaixo do limite de 2%. A EDP informa ter sido informada pelo Grupo BCP que “aumentou a sua participação de 74.809.019 para 76.627.022 ações, na sequência do aumento do capital social da EDP. No entanto, a sua participação no capital social da EDP e respectivos direitos de voto diminuíram de 2,046% para 1,932% “.
Assim, “o Grupo Banco Comercial Português reduziu a sua participação no capital social e direitos de voto da EDP para abaixo do limite de 2% em 12 de agosto de 2020, na sequência da liquidação financeira do aumento de capital da EDP”.