Miguel Maya, presidente executivo do BCP, rejeitou a possibilidade de o banco que lidera necessitar de um aumento de capital para responder aos desafios impostos pela pandemia covid-19.
“O BCP não vai necessitar de qualquer aumento de capital para fazer face aos desafios que se avizinham”, disse o gerente na conferência “Banca do Futuro”, organizada pela Negócios esta terça-feira.
A lucratividade dos bancos está sendo penalizada pelo impacto da pandemia. De acordo com os últimos dados da Associação Portuguesa de Bancos, o ROE – indicador que mede a rendibilidade – passou de 6% no primeiro semestre de 2019 para 0,9% no mesmo período deste ano. Ainda assim, Miguel Maya afastou a possibilidade de o BCP necessitar de aumento de capital. “Eu tirei esse cenário do caminho”, garantiu.
As declarações foram feitas durante a conferência “Banca do Futuro” organizada pela Negócios esta terça-feira. O evento contou com a presença de António Ramalho, CEO do Novo Banco, João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, Miguel Maya, presidente da comissão executiva do BCP, Paulo Macedo, presidente da comissão executiva da CGD, e Pedro Castro e Almeida, CEO do BCP Santander Portugal.