“O Partido Comunista Português recebe um OK para um evento com 16.500 pessoas”, lê-se no título do notícia publicada esta segunda-feira no O jornal New York Times. A notícia, assinada pela agência Associated Press, foi publicado no dia em que se soube que a Direcção-Geral da Saúde havia permitido ao PCP organizar a sua típica festa anual com capacidade máxima para 16.500 pessoas, metade da qual o partido tinha anunciado.
O eurodeputado do CDS Nuno Melo partilhou a notícia no seu Twitter oficial com a mensagem: “Festa do Avante a surpreender o mundo. Parabéns camaradas”. A notícia informa na entrada que esta autorização tem um “número anormalmente alto para reuniões na Europa durante a pandemia do coronavírus”. A notícia aparece em dezenas de jornais em todo o mundo, incluindo a cobertura de notícias da Microsoft.
A notícia também mostra o desafio que muitos setores da sociedade têm feito porque as autoridades reduziram o número de pessoas que poderiam assistir aos eventos públicos, mas porque permitem que muitas pessoas compareçam ao partido comunista.
A O jornal New York Times diz que o anúncio ocorre quando “o governo socialista de centro-esquerda está procurando apoio político de outros partidos, incluindo comunistas, para o orçamento de 2022”.
É ainda referido que o Director-Geral da Saúde que lembrou que “existe um risco real de que, durante o evento, pessoas infectadas com e sem sintomas possam circular no recinto” e que a ministra da Saúde, Marta Temido, disse que as regras “foram bem pensadas”.