O assassino de John Lennon teve sua liberdade condicional negada pela 11ª vez. Mark David Chapman, que matou o ex-Beatle em 8 de dezembro de 1980, quando ele tinha 25 anos, foi condenado a 20 anos e prisão perpétua.
O crime foi cometido em Nova York, em frente ao Edifício Dakota, o luxuoso prédio onde Lennon residia. O ex-Beatle estava acompanhado pela esposa, Yoko Ono, e levou quatro tiros. Em frente ao local do evento, uma seção do Central Park intitulada Strawberry Fields – o título de uma música dos Beatles, por sua vez inspirada no nome de um orfanato em Liverpool, a cidade natal de Lennon – foi redesenhada para homenagear o músico.
Agora com 65 anos, Chapman tem, nas últimas décadas, feito pedidos regulares de liberdade condicional, que são sempre recusados, presume-se, pelo menos em parte, devido à oposição da viúva de Lennon. Yoko Ono, agora com 87 anos, enviou uma carta ao comitê competente que não foi divulgada, mas é “consistente com as cartas anteriores”, disse seu advogado.
Na prisão, de acordo com a Reuters, Chapman trabalha como carregador e consertando cadeiras de rodas. Ele garante que mudou muito, que se tornou cristão, e sugere que está longe de ser o jovem problemático que matou um dos artistas mais queridos do mundo para se tornar famoso.
Esse objetivo foi, sem dúvida, alcançado. Quanto ao que Chapman está perseguindo agora, ele terá que esperar mais dois anos para fazer o pedido novamente. Em 2018, ela disse reconhecer que não merece a liberdade, embora ela seja muito bem-vinda se for dada.