Empresários que apoiam Bolsonaro dizem que não vão dar dinheiro para ajudar o guru do presidente Olavo de Carvalho, que foi multado em US $ 2,8 milhões por acusações de pedofilia contra o cantor Caetano Veloso.
Neste fim de semana, o filósofo postou um vídeo nas mídias sociais afirmando que derrubaria o governo se o presidente permanecesse “inativo e covarde”. Olavo também insultou Luciano Hawa, o proprietário de Havana, que, em suas palavras, é um “palhaço” que se veste como Zé Carioca, aludindo a um terno verde de negócios. Ele disse que os Hang são “pessoas que não têm cultura e não gostam daqueles que a têm”.
Em resposta ao ataque, o proprietário de Havana também postou um vídeo em que ele diz que o guru do bolonarista havia acabado de fazer uma descoberta, chutou um pedaço de pau na tenda e que ele estava certo.
O empresário também pediu apoio financeiro ao filósofo para ajudá-lo a lutar pela lei no Brasil. Hang nega pedir ajuda financeira. Ele diz que apenas pediu aos partidários da direita que comprassem livros de gurus e se matriculassem em cursos. O proprietário de Havana também sugere que os advogados defendam Olavo de graça.
Questionados pela coluna, Flávio Rocha (Riachuelo), Sebastião Bomfim (Centauro), Edgard Corona (SmartFit) e Washington Cinel (Gocil), que circulam o presidente, recusaram qualquer intenção de participar de ajuda financeira.
“Não conheço Olavo de Carvalho. Nunca vi ou tive contato”, disse Cinel. “Não participo do cotidiano da política”, respondeu Bomfim.
Com Filip Oliveira e Mariano Grazini