A vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford no Reino Unido, em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca, parece ser segura e capaz de desenvolver anticorpos contra o novo coronavírus. Primeiro os resultados um ensaio em que cerca de 1.077 pessoas participaram foi publicado hoje, em uma revista respeitável Lanceta.
Segundo os dados, as pessoas que receberam a imunização produziram anticorpos e glóbulos brancos para combater o vírus.
A vacina não teve efeitos colaterais graves e provocou uma resposta imune com anticorpos e células T, de acordo com os resultados do teste.
Embora os resultados sejam promissores, é muito cedo para dizer que a vacina protege totalmente. Outras fases, com ensaios maiores, ainda estão em andamento.
A imunização é testada desde o mês passado no Brasil em estudos clínicos de fase 3, a última etapa antes do registro, em estudo liderado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Vacina chinesa
Outro estudo, este chinês e que hoje também deixou o Lancet, também mostrou resultados seguros para os pacientes e produziu uma resposta imune. Este último, apoiado por Cansino Biologics, provocou uma forte resposta de anticorpos no segundo experimento na maioria dos aproximadamente 500 participantes.
Candidato Pfizer
As empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que estão estudando a vacina covid-19, também anunciaram resultados positivos nos estudos de profilaxia alemães hoje. De acordo com as empresas farmacêuticas, as respostas imunológicas “fortes” foram confirmadas a uma taxa maior que as chamadas células T estimadas, consideradas cruciais para proteger o corpo do novo coronavírus.
O estudo não mostrou efeitos colaterais graves em pessoas que receberam a vacina. Os eventos adversos mais atuais foram sintomas gripe e reações no local da injeção. O progresso ainda precisa ser revisto por pares para publicação posterior em uma revista científica.
* Com dados da Reuters, AFP e conteúdo do Estadão.