SÃO PAULO (Reuters) – A revista Luiza registrou uma forte aceleração nas vendas desde abril, e seu comércio eletrônico está crescendo fortemente e compensando o excesso de fechamento de pontos de venda devido a medidas de isolamento social para conter a pandemia de coronavírus.
O grupo, especializado em eletrodomésticos, móveis e eletrônicos, informou nesta segunda-feira que, após um impacto negativo em meados de março, quando começaram as medidas de isolamento, suas vendas totais aumentaram 7% em abril em relação a um preço, acelerando para 46% em maio. 20
“Os efeitos dessa nova realidade já foram mostrados no resultado final do primeiro trimestre. Eles devem ter um impacto ainda maior no segundo”, disse a empresa em relatório.
A empresa teve uma perda ajustada de US $ 8 milhões no primeiro trimestre, em comparação com um lucro de US $ 125,6 milhões no mesmo período em 2019, refletindo amplamente o fechamento total de suas lojas físicas, que deixaram de vender o equivalente a R $ 500 milhões. na segunda quinzena de março, ele avaliou a empresa.
De qualquer forma, o lucro líquido total do Magazine Luiza aumentou 20,9% no primeiro trimestre, em comparação anual, para 5,2 bilhões de reais.
E o resultado operacional ajustado medido antes do lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de US $ 273,9 milhões, uma queda de 29%. A margem do Ebitda caiu 3,7 pontos percentuais, para 5,2%.
Líquida, incluindo efeitos não recorrentes, a empresa obteve um lucro de 30,8 milhões de reais, uma queda de 76,7%, enquanto o Ebitda caiu 15,9%, para 332,6 milhões de reais.
O varejista acrescentou que tomou medidas para fortalecer sua posição de liquidez diante dos efeitos da pandemia e encerrou março com caixa líquido de 3,8 bilhões de reais, comparado a 1,4 bilhão de reais 12 meses antes.
(Autor Aluísio Alves)