O Facebook Inc. fechou quarta-feira 50 páginas pessoais e profissionais vinculadas a Roger Stone, assessor de longa data do presidente dos EUA, Donald Trump, que deve aparecer na prisão na próxima semana.
A plataforma de mídia social disse que Stone e seus associados, incluindo um proeminente defensor do grupo de direita Proud Boys da Flórida, estado natal de Stone, usaram contas falsas e seguidores para publicar os livros e postagens de Stone.
O Facebook agiu contra Stone no mesmo dia em que cancelou contas vinculadas aos consultores da família do presidente Jair Bolsonaro e duas outras redes ligadas a operações políticas no Equador e na Ucrânia.
Nathaniel Gleicher, chefe da política de segurança cibernética do Facebook, disse que as remoções devem mostrar como interromperão um compromisso artificialmente inflado para provocar influência política, não importa o quão bem conectados seus praticantes estejam.
“Não importa o que dizem e não importa quem são”, disse Gleicher à Reuters antes do anúncio. “Acreditamos que veremos mais elementos políticos cruzando a fronteira e usaremos um comportamento não autista coordenado para tentar influenciar o debate público”.
As autoridades do Facebook disseram que cancelaram a página pessoal de Stone, a página do Instagram e sua página da Stone Cold Truth no Facebook, que contava com 141.000 seguidores. Um total de 54 contas e 50 páginas do Facebook foram removidas por má conduta, incluindo a criação de contas falsas. As contas gastaram mais de US $ 300.000 em publicidade nos últimos anos, informou o Facebook.
O CEO da empresa, Mark Zuckerberg, havia sido previamente notificado das ações, disseram eles.