Crianças de 1 a 5 anos devem receber a vacina contra poliomielite até esta sexta-feira (30), dia de encerramento da Campanha Nacional de Vacinação. De acordo com dados preliminares das secretarias estaduais de saúde, 4,9 milhões de crianças foram vacinadas contra a poliomielite desde o início da mobilização em 5 de outubro.
Até o momento, cerca de 6,3 (55,9%) milhões de crianças não foram vacinadas contra a doença. O público-alvo estimado é de 11,2 milhões de crianças de 1 a 5 anos. A recomendação aos estados que não cumprirem a meta é a continuidade da vacinação de rotina, que é oferecida ao longo do ano em mais de 40 mil postos de saúde distribuídos em todo o país.
Portanto, 7,3 milhões de crianças ainda precisam ser vacinadas para atingir a meta de imunizar 11,5 milhões de públicos-alvo. A campanha teve início no dia 5 de outubro e ocorre simultaneamente a uma multivacinação com o objetivo de atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos.
Até o momento, a maior cobertura foi registrada nas crianças de dois anos (45%), enquanto a menor foi entre as de três anos (43%). O Amapá registrou o país com a maior taxa de vacinação contra poliomielite do país (76,4%), seguido por Pernambuco (64%) e Paraíba (61%). Rondônia, com 17,3%, tem a menor cobertura vacinal.
Até o momento, 646 municípios (11,5%) atingiram a meta de 95% de crianças vacinadas. Os dados são preliminares e os municípios devem registrar as doses aplicadas no sistema de informação do Ministério da Saúde até o final de novembro.
“Na população-alvo da vacinação, até o momento a maior cobertura foi registrada nas crianças de dois anos (35,33%) e a menor entre as de três anos (34,23%). Não há cura para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. A vacina oral contra a poliomielite (VOP) protege contra dois sorotipos do poliovírus (1 e 3) e contra a vacina inativada (VIP) de três sorotipos (1, 2 e 3) ”, disse o ministério em nota.
Porém, de acordo com o mapa, é recomendável que o serviço de saúde avalie as crianças com infecções agudas, com febre acima de 38 ° C ou com hipersensibilidade a qualquer ingrediente da vacina antes de tomar a vacina. O ministério, porém, garante que a vacina é “extremamente segura e tem eficácia entre 90% e 95% para PWV”.
* Com dados do Ministério da Saúde