Luca Waldschmidt brilhou na vitória do Benfica sobre o Famalicão (5-1), da primeira jornada do campeonato. Ele abriu caminho para a goleada dos vermelhos com um toque sutil de pé esquerdo, carregado de classe, que mandou a bola para Zlobin e fez o quinto gol, também de pé esquerdo, finalizando uma saída rápida para o ataque em que estava o protagonista da aceleração do momento para o gol oposto.
Foi, como assinalou a comunicação social alemã, uma estreia de sonho com a camisola do Benfica daquele que os encarnados há um ano já tinham identificado como herdeiro de João Félix.
Jorge Jesus aprovou a contratação de Waldschmidt – custou 15 milhões de euros às águias -, que já foi referido, há um ano, como substituto de João Félix.
O Benfica esteve perto, duas vezes, de o assinar. Só consumiu a operação neste verão. Nos primeiros treinos, o treinador o utilizou como lateral direito e segundo atacante. Agora está claro que será o homem que apoiará a ponta de lança.
Mesmo com motivos suficientes para ficar radiante, de Waldschmidt havia apenas alguns sorrisos tímidos. Nada que surpreenda quem acompanha o atacante alemão de 24 anos desde sua chegada à Luz. Reservado, amigável, bem educado.
Disse, logo na apresentação, que as suas características foram adaptadas a uma equipa ofensiva como o Benfica. E o primeiro jogo, anteontem, deu sinais claros de que pode ser assim. Afinal, é apenas a segunda vez que faz carreira, a última foi no último jogo pelo Friburgo.