A robótica é um ramo que vem se expandindo nos últimos anos. A importância atribuída aos robôs está se tornando mais difundida. Porém, até poucos anos atrás, essas peças sempre foram grandes, de difícil acesso e utilizáveis. Mas isso pode mudar e a miniaturização parece estar se tornando uma tendência. Agora os cientistas conseguiram criar um minúsculo robô, que não precisa de bateria para ser útil, mas apenas de um pouco de metanol.
Um pequeno robô pode ajudar os socorristas em um futuro próximo
Querendo chegar ao segundo nível, estudo publicado em Robótica científica, relata a criação de um inseto robótico com apenas 88 milímetros de comprimento. Este pequeno dispositivo pode servir em situações de busca, entrando em locais impossíveis para humanos e robôs maiores. Além do tamanho, há outro fator que o diferencia de outros já criados.
Este novo modelo traz consigo um pequeno músculo artificial, que pode ser reabastecido com combustível líquido. Portanto, esta nova criação elimina o uso de baterias, baterias ou qualquer outra fonte de energia sólida.
Por se tratar de um líquido inflamável, o manuseio e a inserção deste componente no pequeno robô foram realizados com cautela. Então a equipe fez um revestimento de liga metálica de níquel-titânio (nitinol), usando platina. Essa liga é conhecida por sua superlasticidade, que permite melhor movimentação do dispositivo.
A ideia desse fio é agir de forma semelhante aos músculos. No momento em que a liga metálica está quente, ela se contrai, enquanto o oposto acontece, ou seja, ela está fria, para se estender. Esse mecanismo ocorre devido à liberação de vapor de metanol, que provoca o contato com a platina utilizada no revestimento, resultando na liberação de calor por contato.
Restrições durante o processo de criação
Dependendo de quanto tempo o metanol e a platina entram em contato, o músculo sintético começa a realizar diferentes movimentos com seu corpo. Outro fator que afeta completamente o seu movimento é a temperatura corporal. Mas, em geral, esse robô-hrop pode esbarrar nas patas, além de empurrar seu corpinho em todas as direções.
O protótipo é um pouco mais lento do que os movidos a bateria. Em média, este aparelho pesa cerca de 3 grãos de arroz sem ser carregado. Embora seja tão pequeno, pode carregar 2,6 vezes seu peso. A princípio, pode não ser útil, mas é um grande progresso para a robótica e áreas semelhantes.
Seu tamanho implica em pouco armazenamento de combustível, limitando a duração do movimento a cerca de 1 hora ou mais. Mas desta vez, prevista pelos autores do projeto, elas se destacam em relação às baterias convencionais, que levariam apenas alguns segundos para parar de funcionar.
Esse foi o primeiro passo, ainda são necessários estudos sobre este pequeno robô e como melhorias podem ser adicionadas a ele. Este era apenas um protótipo para robôs ainda a serem inventados para o futuro, a ideia é criar dispositivos voadores, semelhantes a borboletas.
O estudo foi publicado na revista Robótica científica, Com informações de Notícias científicas.