A Coréia do Norte tomará uma “ação” contra seu vizinho do sul e, portanto, tem total confiança em seus militares, Kim Yo Jong, a irmã influente do líder norte-coreano Kim Jong Un, foi citada hoje pela agência de notícias local KCNA.
“Sinto que é hora de romper com as autoridades sul-coreanas. Tomaremos novas medidas em breve”, disse Kim Yo Jong, um importante conselheiro de seu irmão.
A Coréia do Sul provocou indignação por parte das autoridades norte-coreanas, que acusam Seul de permitir que criminosos lançem panfletos críticos sobre o líder sulista Kim Jong Un em seu território.
“Ao exercer a autoridade que me foi dada pelo líder supremo, pelo partido e pelo nosso estado, ordeno (….) que a entidade encarregada de lidar com o inimigo tome a próxima ação decisiva”, disse Kim Yo Jong, sem demora. Detalhes.
Horas antes, uma declaração de autoridades norte-coreanas já havia criticado fortemente a Coréia do Sul, dizendo que as declarações de Seul sobre o diálogo de cessar-fogo sobre armas nucleares com o governo dos EUA eram “absurdas”.
A declaração veio um dia depois que Pyongyang negou os Estados Unidos na cúpula de Cingapura no segundo aniversário do histórico aperto de mão entre o presidente dos EUA, Donald Trump e Kim Jong Un.
A declaração contém algumas das críticas mais severas que a Coréia do Norte endereçou aos Estados Unidos nos últimos meses e expressa dúvidas sobre o futuro das negociações nucleares, que há muito tempo estão em uma posição “neutra”.