O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) justificou a recriação do Ministério das Comunicações e a nomeação do vice-ministro Fábi Fario (PSD-RN) como Ministro do Portfólio, durante o show ao vivo de hoje, apresentado pelas mídias sociais.
“Faria foi nomeada e pode optar por receber um salário como deputado ou renunciar ao ministro. Não há aumento de custos. Secom [Secretaria Especial de Comunicação Social] vem aqui, EBC [Empresa Brasil de Comunicação] Vá ali. Vamos tentar melhorar a comunicação do governo “, justificou Bolsonaro.
“Temos um problema 5G à nossa frente. Antes que eles falassem sobre mixagem, havia minhas diretrizes sobre como proceder sobre esse assunto. Faremos melhor considerando vários aspectos, não apenas econômicos. Às vezes, o mais barato não significa que ele atenda aos requisitos. para segurança de dados, a política externa também entra nessa questão “, acrescentou.
O presidente postou ontem em sua página no Facebook que recriaria o ministério e nomearia Fabio Fario como portador da carteira, casado com a chefe Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, dona do SBT.
“Ele não é um profissional do setor, mas tem o conhecimento mesmo pela vida que tem com a família de Silvio Santos. A função é a seguinte: otimizar e contratar o ministério para trabalhar nessa área, à qual já devemos melhores informações”, acrescentou o presidente. aos repórteres, esta manhã.
Segundo Bolsonaro, um MP (Medida Provisória) será anunciado para dissolver o atual Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, atualmente liderado por Marcos Pontes.
Ligue para Faria
EM Twitter constatou que o convite para Faria fazia parte da estratégia de Bolsonar para melhorar as relações com o Congresso e uma tentativa de dar uma nova face à comunicação do governo, vinculada à ala ideológica.
Faria tem 42 anos e nasceu em Natal (RN). Ele é casado com Patrícia Abravanel, uma das filhas de Sylvie, desde 2017, com quem tem três filhos: Pedro, 5, Jane, 2 e Senor, 1. Antes de Patrícia, ele namorou Adriane Galisteu e Sabrina Sato.
O deputado está em seu quarto mandato na Câmara e, para assumir o ministério, ele terá que deixar a Câmara, assim como outros ministros, como Onyx Lorenzoni (cidadania) e Teresa Cristina (agricultura).