Após o anúncio de uma parceria entre o Instituto Butão e o laboratório chinês Sinovac Biotech para o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus, Dimas disse a Tadeu Covas, diretor da instituição brasileira, em entrevista a José Luiz Datena, em Emergência Brasil, que o mundo está correndo para conter novas epidemias de ondas secretas de 19.
Segundo o cientista brasileiro, o estudo, que será testado em 9.000 pessoas até 2022, é um dos três mais avançados, e o Instituto Butão, um dos maiores fabricantes de vacinas do mundo, coordenará a pesquisa da fase 3 no Brasil.
Instituto Butão de Produção de Vacinas contra Coronavírus em parceria com um laboratório chinês
“A curva da epidemia durará até o próximo ano, será distribuída este ano. Somente em 2022 teremos uma vacina em massa disponível, com milhões de doses. O mundo não está pronto para uma vacina em milhões de doses para enfrentar uma pandemia. Estamos correndo pela segunda, terceira e quarta.” uma onda de epidemias “, disse ele Datena.
O Instituto Butão é reconhecido internacionalmente por produzir grandes quantidades de uma dose de uma vacina, como a gripe, que foi distribuída a 80 milhões de pessoas que foram imunizadas em 2020.
Quanto à parceria com a China em testes, Dimas Covas lembrou que o país foi o primeiro a enfrentar o coronavírus e foi por isso que começaram os primeiros esforços para desenvolver a vacina.
“Tínhamos uma parceria de longa data com laboratórios chineses. Um deles desenvolveu uma vacina que foi testada em mil voluntários. A parceria levou à assinatura de um acordo para conduzir a fase mais importante dos estudos clínicos, a fase humana, aqui no Brasil”, afirmou.
Para o cientista brasileiro, o mundo começou a se preocupar com a produção de vacinas após a pandemia de coronavírus. Covas lamenta que a comunidade científica não tenha feito nenhum esforço para imunizar humanos de outros vírus, o que facilitaria o desenvolvimento de um novo vírus para a covid-19.
“Devemos estar preparados porque essas pandemias estão afetando a população mais pobre do mundo. O desenvolvimento de vacinas é agora uma prioridade”, concluiu.