Como se tornou prático na cobertura de questões críticas para o governo Bolsonaro, os principais canais de TV aberta desta segunda-feira (08) serviram de forma bem diferente aos esforços oficiais para compensar o número de pessoas com 19 anos no país.
A Globo abordou esse tópico de forma extensiva e crítica com dez relatórios em 28 minutos. A banda fez um comentário irônico ao presidente Jair Bolsonaro, O SBT abriu seu noticiário na TV com o tema, enquanto a Record saiu para falar sobre a “confusão” no penúltimo relatório de notícias. RedeTV! ele simplesmente ignorou as notícias mais importantes do dia.
William Bonner e Renata Vasconcellos lamentaram as “dificuldades adicionais para os cidadãos brasileiros” causadas por mudanças na divulgação oficial de dados costeiros. O Jornal Nacional destacou a criação consórcio de mídia, integrado pelo UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra para verificação independente de dados.
O programa de notícias explicou em detalhes o que o governo estava fazendo, especialistas de várias áreas foram ouvidos sobre as consequências dessa mudança e as más conseqüências em vários círculos políticos e científicos, junto com a mídia estrangeira.
No “Jornal da Band”, após apresentar uma reportagem sobre a falta de transparência do governo, o líder Eduardo Oinegue zombou da situação: “O presidente já criticou o IBGE, quando os dados de desemprego não apontavam para onde ele queria. pegou fogo na Amazônia. E agora ela decidiu combater as estatísticas novamente no caso covid-19. Quebrar o termômetro é inútil, pois desemprego, incêndio e vírus não dão um mínimo para números oficiais “.
No “SBT Brasil”, o caso foi o destaque da abertura: “A OMS está buscando transparência em relação a dados de pandemia no Brasil”, disse o apresentador Marcelo Torres. O noticiário criticou o Presidente do Senado e a Câmara de Representantes, exceto pela iniciativa dos parlamentares da Rede com STF tente reverter a decisão do Ministério da Saúde.
O Jornal da Record tratou o assunto de maneira confusa. Em um relatório mostrando Bolsonaro comentando as manifestações de domingo, o jornalista Thiago Nolasco incluiu informações de que o presidente “também usou críticas da OMS”, que nesta segunda-feira pediram maior transparência por parte do governo brasileiro em dados pandêmicos de coronavírus“
Uma explicação para o comentário ocorreu apenas 41 minutos depois, em uma história com menos de dois minutos, que tratava de “confusão com números”, como disse a apresentadora Adriana Araujo. Por uma questão de paz geral, a repórter Livia Veiga alertou: “O ministério disse que está trabalhando para melhorar a maneira como os dados de pandemia são divulgados, com números mais precisos. E que uma nova plataforma será lançada ainda esta semana”.
RedeTV! A notícia não encontrou um lugar nos 47 minutos em que estava no ar para resolver o problema.