Cálculo da velocidade média: qual é o truque da fórmula? | Educação

O carro saiu de São Paulo para Campinas, município do interior a 100 km da capital, em duas horas e meia. Se você encontrar esses dados em um teste, sabe como calcular a velocidade média de viagem em metros por segundo e quilômetros por hora, ou vai cair na armadilha da fórmula?

– Fotografia: Arte: g1

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Encontrar a resposta não é difícil. Se Vm é a velocidade média, Δs é a distância percorrida e Δt é o tempo gasto na viagem:

Para obter o resultado correto, é necessário prestar atenção às unidades de medida. A pergunta acima não especifica se a velocidade será encontrada em metros por segundo ou quilômetros por hora, mas ambas as possibilidades são possíveis. O que você não pode fazer é usar dois valores diferentes no mesmo cálculo, conforme mencionado acima, em que horas e minutos aparecem juntos.

“No nosso dia a dia é comum falarmos de horas e minutos conectados, mas no universo das métricas, da física, não podemos ter a mesma magnitude com duas unidades de medida conectadas. Por isso, precisamos converter uma das unidades de medida. nesse caso convertemos em horas ou minutos ”, explica Fernando Santo, chefe de Inteligência e Avaliação Educacional da Poliedro.

Assim, é possível fazer dois cálculos:

– Fotografia: Arte: g1

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Assim, as alternativas A na questão 1 e D na questão 2 estão corretas.

Em uma avaliação simples, dificilmente duas opções corretas serão colocadas entre as respostas possíveis. Mas pode acontecer que o formulador do teste preveja um cálculo errado e coloque uma opção apropriada para pegar um aluno que não interprete a questão corretamente despreparado. Portanto, é necessária atenção.

“A pegadinha vem de um momento de euforia e esquecimento do aluno. Aí ele calcula a matemática, vem com a resposta, olha as possibilidades e a resposta dele está aí. Ele já está satisfeito, não confere o cálculo e o resultado, deixa o primeiro resultado pegue ele ”, alerta Antonio Alexandre Silva, professor de matemática nos últimos anos do ensino fundamental do Colégio Domus Sapientiae e professor e aluno de pós-graduação do Institut Singularidades.

Decoreba evita “pegadinhas”?

Para os professores que ele ouviu g1, o chamado “lembrar” não é útil para evitar armadilhas de fórmulas. “É preciso saber interpretar e ver o que é preciso”, insiste Fernando Santo. Segundo ele, o aparelho só pode ser útil se o aluno já conhece a fórmula e entende sua finalidade.

“Um aluno bem preparado acaba absorvendo os conceitos sem ter que lembrar. Então ele já sabe calcular e aplicar a fórmula. E, às vezes, ele completa a revisão e a“ memorização ”da fórmula antes da prova.”

Confiar em “lembrar” também pode aumentar a confusão durante o tempo de corrida, diz Silva. “É muito comum que os alunos apliquem fórmulas sem serem capazes de entendê-las. É por isso que eles enfrentam questões matemáticas em vez de identificarem qual método usar na solução.”

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