Com a Bundesliga como a principal defesa principal da liga, o brasileiro ficou em primeiro lugar: Matheus Cunha, do Hertha Berlin. Contratando Leipzig por cerca de 20 milhões de euros no último dia da janela de inverno na Europa, o atacante de 21 anos marcou quatro gols em sete jogos.
Ao retornar da competição, dois bons gols contra o Hoffenheim e o Union Berlin. Contra a equipe anterior, em seu aniversário e quatro dias após o nascimento de seu filho Levi, ele não entrou na internet. Mas ele sofreu duas ofensas que resultaram na expulsão de Halstenberg e sofreu uma penalidade que definiu um empate de 2 a 2.
Matheus já se destacou nos campeões pré-olímpicos como campeão e artilheiro, com quatro gols. Ele é um atacante versátil, ele pode atuar em quatro funções ofensivas 4-2-3-1: referência, de lado ou atrás do centro da frente. Ele consegue fazer bem as paredes ou atacar os espaços atrás da defesa. Mas ele realmente gosta da mesa atrás das costas até o fim.
Sua história é a mesma de muitas, cada vez mais: ele foi descoberto por Coritiba, que foi descoberto por Sion, depois de uma boa participação na Dallas Cup, aos 18 anos de idade, mudou para o futebol suíço. Sem raízes no Brasil, amadureceu na Europa. Em 29 jogos, marcou dez gols e foi para o Leipzig. Ele mereceu um grande gol contra o Bayern Leverkusen, que disputou o prêmio Puskas no ano passado.
Ele é um bom atacante e vê uma oportunidade na equipe principal. Eles provavelmente estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio, se e quando acontecerem. Já deve estar no radar de Tito. Ele parece ter uma boa cabeça e profissionalismo.
Mas alguém pode imaginar Matheus Cunh como protagonista ao mais alto nível europeu? Decidir campeões e fazer história?
Pesado. Assim como o cenário internacional para os brasileiros parece reservar um lugar apenas para grandes atores coadjuvantes, com exceção de Neymar. Mesmo Firmino, mostrado em Liverpool, não é exatamente um jogador “destrutivo”. Desequilibrado, exceção.
Quem lê o blog sabe que aqui há espaço para pátrias, nostalgia. Nostalgia, não. Mas é possível pensar em uma “nova ordem mundial” em relação ao Brasil: descobri-la mais cedo e mais cedo, levá-la à Europa, trabalhar como atleta dentro dos conceitos mais atuais e discipliná-la no jogo coletivo.
Positivo, é claro. Especialmente porque mais peladeiros sofrem muito – como Lucas Paquetá em Milão, por exemplo. Vinicius Júnior enfrenta deficiências crônicas na final e na tomada de decisões no Real Madrid. E é possível que o time brasileiro se torne campeão do mundo novamente, casando com as características de bons jogadores, mesmo sem uma classe extra. Ou apenas Neymar.
Mas está ficando mais difícil conseguir um jogador com um currículo no PSG. Neymar poderia ter ido para o Real Madrid quando adolescente. Ele ficou, brilhou no Santos, marcou um gol na final do Libertadores e foi para o Barcelona já acostumado ao protagonismo. Assumindo o papel de desequilíbrio, mesmo que a maior estrela seja Lionel Messi.
Matheus Cunha espelha Ronaldo e Romária. Mas, em seu discurso, percebe-se que ele quer ser apenas mais um. Outro que pode sentir o peso da responsabilidade em uma grande partida da Copa do Mundo e tentar nada diferente. É possível que um pouco de egocentrismo, “me dê a bola que vou resolver”, não seja necessário em certos momentos?
A França foi campeã mundial em 2018 e Griezmann, Mbappé e Pogba assumiram as responsabilidades. E o técnico Deschamps iniciou a equipe para aumentar o talento, que deu a resposta certa. Com a “concha” de falhas lesionadas, a maioria derrota como anfitrião de Portugal na final da Euro 2016.
O Brasil tem bons valores, mas o teto parece baixo. Como é possível formar uma seleção competitiva, mas nessa disputa tensa de eliminação, condicionada mais pela força e personalidade mentais do que por questões técnicas / táticas, é difícil encontrar alguém com quem você possa confiar. E o futuro parece menos promissor.
É uma fábrica de assistentes brasileiros. Tudo está ótimo, mas com papéis de apoio. No momento de angústia, o que você vê é o deserto. Matheus Cunha é a bola do dia, enquanto seus olhos estão fixos na Alemanha. Quem será o próximo?