Não foi apenas Russell Crowe que se recusou a entrar na trilogia “O Senhor dos Anéis”, que teria custado pelo menos US $ 100 milhões: Sean Connery ainda “perdeu” mais.
Várias histórias foram relembradas desde sua morte aos 90, anunciou neste sábado (31), entre eles que essa foi a primeira escolha para interpretar Gandalf no que viria a ser a trilogia “O Senhor dos Anéis” (2001-2003).
Após sua recusa, o papel acabou sendo oferecido a Ian McKellen, que era relativamente pouco conhecido fora da Grã-Bretanha por volta de 1999.
Em 2012, o ator escocês explicou a New Zealand Herald que achou o argumento muito confuso.
“Eu li o livro. Eu li o roteiro. Eu vi o filme. Ainda não entendo. Acho que Ian McKellen é maravilhoso nele”, resumiu ele ao jornal.
É questionável se o ator que foi James Bond e pai de Indiana Jones, além de outros papéis memoráveis, precisaria que a trilogia de Peter Jackson fosse conhecida por uma nova geração de telespectadores, mas a recusa teve um grande custo: segundo a novidade da época, além de US $ 30 milhões, o estúdio ainda tentou com 15% do faturamento de bilheteria, causando o que o “prejuízo” pode ter sido de 450 milhões.
Curiosamente, Sean Connery se aposentou após a desilusão com as filmagens de “League of Extraordinary Gentlemen” em 2003, mesmo ano em que “The Return of the King” chegou aos cinemas, a última parte da trilogia “Lord of the Rings”.